Desvio de septo: saiba o que é e como tratar!

Desvio de septo

O desvio de septo é um problema que afeta cerca de 20% da população brasileira. O fenômeno é caracterizado pela irregularidade na estrutura interna do nariz — aquela que separa ambas as narinas. E isso, consequentemente, causa dificuldades respiratórias.

 

Esse é um dos principais motivos que levam as pessoas a pesquisarem o que acontece se não operar o desvio de septo e quando é indicada a cirurgia de desvio de septo.

É, justamente, as respostas que vamos explorar ao longo dos tópicos abaixo. Confira, e entenda tudo o que acontece com as pessoas que têm desvio de septo!

Desvio de septo, o que é?

Todo nariz tem uma composição básica formada por:

 

  • ossos;
  • cartilagem;
  • mucosa;
  • pele.

 

Internamente, sua estrutura é percorrida por uma linha vertical cuja função é dividir o nariz simetricamente em duas metades. Uma parede bem no meio da cavidade nasal, portanto, que dá espaço idêntico para ambas as narinas funcionarem adequadamente.

Ou, ao menos, deveria dar.

 

Como mostramos acima, o desvio de septo acomete grande parcela da população, e é justamente o que acontece quando essa divisão do septo não ocorre tão simetricamente.

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Quais são as causas?

A descentralização do septo pode ser causada por diferentes motivos. Entenda quais são:

 

  • distúrbio congênito;
  • manifestação natural durante a infância ao longo do desenvolvimento dos ossos da face;
  • consequência de processos inflamatórios;
  • infecções;
  • alergias;
  • traumatismos.

 

Esses fatores tendem a acentuar ou mesmo descentralizar significativamente o desvio de septo. E é comum que sequer nos demos conta de que convivemos com o problema. Isso acontece porque o grau do desvio pode ser insignificante ou alterar as próprias funções do sistema respiratório.

É nesses casos que a intervenção cirúrgica é recomendada para ajustar o desvio de septo.

 

Quais são os sintomas do desvio de septo?

No geral, o desvio de septo pode ser um distúrbio assintomático. Isso, é claro, se não houver nenhum quadro de obstrução nasal ocasionado pela sua descentralização.

E mesmo que os sintomas surjam subitamente, é bastante comum que se trate de um agravamento do problema com o passar dos anos.

 

Os sintomas do desvio de septo também variam conforme a gravidade do problema. Com isso, os sinais mais comuns do problema se estendem a:

 

  • respiração pelo nariz desafiadora (sendo substituída pela respiração pela boca);
  • obstrução de uma ou de ambas as narinas (algo frequente);
  • dificuldade para dormir;
  • retenção de secreções;
  • dores de cabeça;
  • dor facial;
  • quadros de sinusite de repetição;
  • sangramentos;
  • apneia do sono;
  • ronco.

 

Também é mais comum que os sintomas do desvio de septo sejam mais percebidos como uma consequência de outros problemas. É o caso de resfriados ou algum outro tipo de infecção das vias aéreas.

 

Qual a causa do desvio de septo?

 

Agora, caso você não sinta nenhum dos sintomas, apenas faça um esforço para entender o fluxo de ar em suas narinas. Para isso, expire pelo nariz e cheque se o padrão do fluxo de ar é igual em ambas as narinas ou se algum tipo de obstrução é percebido em algum lado.

 

Obviamente, isso não exclui a necessidade de um diagnóstico de desvio de septo, mas tende a ser algo que muitos pacientes relatam como suspeito e que leva-os a procurar um especialista médico para avaliar a sua condição.

 

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Como o desvio de septo é diagnosticado?

Após a suspeita do distúrbio, é recomendado que um médico otorrinolaringologista realize uma consulta e conduza exames no paciente. Isso vai acontecer por meio de uma conversa para analisar os eventuais sintomas e, também, com uma avaliação por meio de um instrumento que permite a abertura e a visualização do interior das narinas.

 

Com isso, já é possível identificar o problema e diagnosticar o desvio de septo. Em seguida, as alternativas mais efetivas vão ser elencadas a fim de determinar a resolução do problema.

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Quais os tipos de desvio de septo?

O desvio de septo pode ser um distúrbio insignificante e sem sintomas. Nesses casos, o monitoramento deve ser indicado para identificar um eventual agravamento do distúrbio.

Nas outras situações, o médico otorrinolaringologista deve diagnosticar o desvio de septo a partir de uma classificação que se distingue em três graus que variam conforme a gravidade do problema.

 

Grau 1

No primeiro grau, o desvio de septo é considerado leve e os seus sintomas não são constantes ou intensos. E, consequentemente, a obstrução nasal é mínima ou imperceptível.

Grau 2

No grau 2 do desvio de septo, alguns sintomas podem ser facilmente percebidos, como a congestão nasal ou até mesmo a dificuldade em respirar pelo nariz. 

Aqui, a intervenção médica e/ou cirúrgica costuma ocorrer. 

Grau 3

No grau 3, os sintomas são mais intensos e constantes, constituindo quadros crônicos, como é o caso da sinusite.

Outros problemas costumam acompanhar os pacientes que convivem com um septo de grau nível 3, como a baixa qualidade de sono e até mesmo o ronco durante o sono.

Como tratar o desvio de septo?

Existem duas abordagens para o tratamento do desvio de septo. O primeiro acontece de maneira direcionada aos sintomas do problema — exclusivamente, quando o desvio não possui um grau acentuado e/ou grave.

Nesses casos, são administrados medicamentos para o alívio de sintomas, como corticoides intra-nasais e anti-histamínicos. Lavagem nasal com soro fisiológico também pode ser indicada em situações assim.

 

Entretanto, a possibilidade de cirurgia é amplamente discutida em casos mais graves. O procedimento, conhecido como septoplastia, é recomendado para a correção do deslocamento do septo, deixando-o simetricamente para que o fluxo de ar seja equilibrado nas duas narinas.

Dessa maneira, é esperado que, após a recuperação do paciente, aconteça uma melhora completa da respiração, além do fim dos sintomas relativos à obstrução nasal.

 

Quando devo considerar operar?

A operação vai ser recomendada pelo médico especialista após realizada a avaliação. Mas, geralmente, a indicação para uma septoplastia só ocorre em casos moderados/graves — ou seja: aqueles quadros clínicos em que os sintomas do desvio de septo interferem na qualidade de vida dos pacientes.

 

Quando é indicado a cirurgia de desvio de septo?

 

O que acontece se a operação de desvio de septo não for feita?

Se a cirurgia é recomendada, mas o paciente opta por não realizá-la, podem acontecer dois cenários distintos:

 

  • os sintomas permanecem — irregulares como já devem acontecer;
  • os sintomas evoluem, estimulados por um desvio maior do septo.

 

Os sintomas não reduzem ou desaparecem naturalmente, daí a importância da abordagem clínica e terapêutica para ajustar o septo até a melhor posição possível.

Qual o profissional indicado para operar desvio de septo?

Ao longo do artigo, mostramos que o profissional indicado para operar o desvio de septo é o médico otorrinolaringologista. E embora não seja obrigatória uma especialização para a condução do procedimento, isso é altamente indicado para garantir ainda mais assertividade à septoplastia.

 

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Gabriel Bijos

Se você procura por um especialista nesse tipo de procedimento, o Doutor Gabriel Bijos pode atender às suas necessidades. Ele é otorrinolaringologista com especialização em Rinoplastia, um profissional formado e especializado pela Universidade de São Paulo.

Além disso, Bijo é membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face ABCPF, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e da International Federation of Face Plastic Surgery Societies.

 

Tudo isso para garantir o diagnóstico e tratamento adequados para cada tipo de problema, tornando-o uma grande referência em rinoplastia em Salvador.

E se você quiser agendar uma consulta para analisar a gravidade do seu desvio de septo, acesse o site e entre em contato!

Conclusão

O desvio de septo é um distúrbio que pode ser causado por fatores diversos — de um problema congênito a uma manifestação natural durante o desenvolvimento dos ossos da face ou mesmo por conta de traumatismos.

Embora não seja algo potencialmente grave, seus sintomas interferem direta e indiretamente na qualidade de vida das pessoas. Algo que acontece, por exemplo, por meio da dificuldade de respiração pelo nariz, prejudicando a qualidade do sono, entre outros fatores.

 

Daí, a importância de uma avaliação feita por especialistas. Assim, é possível identificar o grau de severidade do desvio de septo e realizar a abordagem mais efetiva, caso a caso.

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a avaliar as melhores alternativas para a sua situação. E conte conosco para fazer uma avaliação específica para o seu caso!

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